Benjamin Constant
Benjamin Constant é um daqueles poucos lugares que você parece estar em várias cidades ou países ao mesmo tempo, isso porque faz fronteira com o Peru, e via fluvial com a Colômbia, além da rodovia 307 que liga ao município de Atalaia do Norte e suas diversas etnias indígenas, Benjamin encanta a todos pela sua cultura indígena e cabocla, é o segundo maior produtor de pescado do estado e possui a maior quantidade de espelho d’agua do Alto Solimões.
Em Benjamin Constant você pode viver plenamente o espírito das três fronteiras: Brasil, Colômbia e Peru, no pequeno e animado centro comercial, misturando culturas, arte e gastronomia.
Em poucos minutos você pode chegar de lancha em Islândia na costa peruana, onde a vida se desenrola sobre palafitas e as inundações sazonais determinam os ritmos da vida.
O Museu Magüta foi o primeiro museu dos nativos do Brasil. Inaugurado em 1990, oferece uma visão sobre a cultura do povo Ticuna. Ainda ligado à sua terra e as quatro famílias nas quais ela se articula.
No vivaz mercado os vendedores das comunidades fluviais e os fazendeiros se encontram. Produtos agrícolas, frutas e aves disputam espaço ao pescado, sendo que na área a pesca é umas das principais atividades económicas.
Desde Benjamin Constant se sugere percorrer o caminho até Atalaia do Norte, único trecho de estrada que liga dois municípios na região. Sua manutenção não é exemplar, mas a passagem através as casas de madeira dos subúrbios, as fazendas ricas de vegetação e de cultivo e a possibilidade de conhecer as comunidades indígenas, equilibram o inconveniente. Recomendamos uma visita à Fazenda San José e à comunidade indígena da etnia Marubos no km 16 e 20.
A origem do município segundo pesquisadores e historiadores surge em 1750, já havia registro da existência, na foz do Rio Javari, da aldeia de Javari fundada pelos jesuítas. Em 1755 foi instalada na aldeia de Javari uma sede da capitania.
O nome foi dado por sugestão do general Cândido Mariano Rondon, quando chefiava a Comissão Mista de Letícia (1934 – 1938) em homenagem ao general Benjamin Constant Botelho de Magalhães, o incentivador do movimento de 15 de novembro de 1889, que proclamou a República.